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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Oraçao para pedir humildade

Obrigado, Senhor! Como filhos que somos, trazemos o nosso coração exultante e grato pela graça de ministrar no Teu Nome, cantar os teus hinos e ministrar o teu Louvor que é também o nosso canto filial. Nós somos os teus servos e Tu, Amado Senhor, és o nosso existir e o nosso louvar, a Melodia e a Harmonia do nosso ministério. Conceda-nos, Senhor, que tudo em nosso ministrar seja uma resposta ao Teu Amor Infinito, muito mais do que capacidades e dons naturais, mesmo porque, estes seriam poucos ou inúteis sem o teu auxílio, "ainda que belos e agradáveis". Queremos aprender de tua Mãe, singela e doce Maria, a serena consciência do nossa condição de servos! Te suplicamos: transforma a nossa vida no teu precioso Filho Jesus, que despojou-se de si para que tivessemos vida e que nos salvou pela Morte de Cruz. Capacita-nos no teu Espírito, ensinando-nos a jamais reclamar para nós a Glória, a Honra e o Louvor que pertencem a Ti. Amém.

Frater Luiz Francisco, sjs

Ladainha da Humildade
Autor: Cardeal Merry del Val


Ó Jesus, manso e humilde de coração, ouvi-me.
Do desejo de ser estimado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser amado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser conhecido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser honrado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser louvado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser preferido, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser consultado, livrai-me, ó Jesus.
Do desejo de ser aprovado, livrai-me, ó Jesus.

Do receio de ser humilhado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser desprezado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de sofrer repulsas, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser caluniado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser esquecido, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser ridicularizado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser infamado, livrai-me, ó Jesus.
Do receio de ser objeto de suspeita, livrai-me, ó Jesus.


Que os outros sejam amados mais do que eu, 
Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros sejam estimados mais do que eu, 
Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam elevar-se na opinião do mundo, e que eu possa ser diminuido, 
Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser escolhidos e eu posto de lado, 
Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser louvados e eu desprezado, 
Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser preferidos a mim em todas as coisas, 
Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.
Que os outros possam ser mais santos do que eu, embora me torne o mais santo quanto me for possível, Jesus, dai-me a graça de desejá-lo.


Verdadeira felicidade

Por: Wagner Dantas

Fruto do Amor de Deus, chamado à vida de Santidade em Comunhão com Deus, o homem detem a atenção da Trindade que não só deseja viver com o homem, mas viver no homem, fazendo nele Sua morada. Neste desejo, Deus vem colocar no coração do homem um lugar que só Ele pode preencher. Em sua liberdade o homem insiste em viver como se Deus não existisse, querendo encontrar motivos para se convencer de que Deus não liga para o Homem, que é indiferente ao homem. Em virtude disso, aquele lugar de Deus, que só o senhor pode preencher, o homem começa a tentar preencher esse vazio em busca da verdadeira felicidade que só Em Deus encontramos. Só em Deus há felicidade. 

Querendo preencher esse espaço vazio com coisa que passam e com felicidades momentâneas, o homem tende a voltar-se contra a si mesmo, se rebelando contra Deus e conta si. Mas Deus, apaixonado e cheio de amor pelo homem, sua imagem e semelhança, vem ao encontro do homem. Respeitando sua liberdade, Ele o chama, o espera e deseja encontrar-se com o homem. Os homens teimam em buscar Deus fora de si, quando Deus o espera dentro do coração do homem. Ao abrir-se para o toque do Amor de Deus, o homem se encanta, tem sede de Deus e deixa-se se enamora por Deus. É o toque de Deus na alma, que a atrai para si e a conduz por um caminho de e para a felicidade.

Não são os homens que de repente mudaram de vida, de mentalidade, de hábitos, começando a fazer o bem, mas é Deus quem agiu na vida do homem através da sua salvação, dada de forma gratuita e, a partir daí, o homem pode realizar as boas obras que Deus tem preparado para ele.

A Boa Nova do Evangelho é vivenciada por Graça de Deus, pelo Dom de Deus e não pelas nossas forças somente. Tudo o que Deus nos pede para viver ele nos deu antes a graça de viver.

Nós podemos fazer as boas obras do Evangelho porque fomos salvos e não para alcançarmos a salvação. A sua libertação espiritual, não depende do seu esforço, não provém dos seus próprios meios e forças, mas do “poder de Deus”, da graça de Deus.

No cristianismo, a primeira coisa não é o dever, mas o dom. Temos um grande auxilio no caminho ao encontro de Deus. É o Espírito Santo que nos leva a conhecer Jesus e faz com que Jesus viva em nós. É o Espírito Santo que nos transforma, fazendo-nos amar a Deus, viver Sua Palavra e ter Jesus como único Senhor. O Espírito Santo é aquele que nos dá a vida verdadeira, por isto Ele nos faz novas criaturas.

Diante de tudo, reflitamos um pouco citando Bento XVI:

“O centro da existência, aquilo que dá sentido pleno e firme esperança ao caminho, frequentemente difícil, é a fé em Jesus, o encontro com Cristo”.

“Não se trata de seguir uma ideia, um projeto, mas de encontrá-lo como uma Pessoa viva, de deixar-se implicar totalmente por ele e por seu Evangelho”

“Jesus convida a não deter-nos no horizonte humano e abrir-nos ao horizonte de Deus, ao horizonte da fé. Ele exige uma única obra: receber o plano de Deus, isto é: 'Acreditar naquele que Ele enviou'.”


Frater Luiz Francisco, sjs


sábado, 26 de outubro de 2013

“Una-se a mim”

Música e oração da semana – Fátima Souza, “Una-se a mim”
Uma linda canção...


Frater Luiz Francisco, sjs

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ministros de música, arrependam-se de seus pecados

Por: Padre Jonas Abib (Fundador da Comunidade Canção Nova) 

"Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: 'Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho'. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: 'Deus, sê propício a mim, pecador!'"(Lucas 18.9-14).

“Jesus filho de Deus Salvador, tem piedade de mim que sou pecador”. Essa oração é para quem quer chegar à santidade, é preciso reconhecer o pecado e clamar a misericórdia de Deus. Com esta frase “Jesus filho de Deus, Salvador, tem piedade de mim que sou pecador”, você pode rezar um Terço Bizantino. Nós não somos resgatados da “vida velha” somente pela nossa boa vontade, é preciso a graça de Jesus, o Salvador. 

Muita gente está procurando um salvador em tantas coisas e pessoas, em religiosidade. Mas a salvação vem de Deus.

O coração do Pai dói quando nos vê no pecado. O pecado nos desfigura, destrói a coisa mais importante em nós, porque “o salário do pecado é a morte” (cf. Rm 6, 23), como ensina a Palavra de Deus. Primeiramente, o pecado leva à morte espiritual, depois à morte psíquica e mais tarde à física. Quantos jovens morrendo com Aids, cometendo suicídio e nas drogas. 

O arrependimento é muito mais que sentimento, é decisão, é arrepiar o caminho, ou seja, voltar para trás se percebemos que o caminho é perigoso: se estamos em um trecho e encontramos uma cobra perigosa, provavelmente voltaríamos para trás, arrepiamos o caminho. Mas hoje tem gente “alisando e brincando com a cobra”, porque temos brincado demais com o pecado.

O fariseu orgulhoso não enxergou o seu pecado, mas sim, as coisas boas que fazia; no entanto, todos nós fazemos coisas boas e não fazemos mais que nossa obrigação. Enquanto o publicano, lá no fundo, batia no peito e dizia que por ser pecador que o Senhor tivesse piedade dele. A conversão acontece quando reconhecemos os nossos pecados.

 “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” 
(I João 1,8).

Hoje estamos sendo enganados, tirando o peso do pecado, estamos o justificando nas nossas limitações; mas, limitação não é pecado. Por isso, assuma o pecado; não dá para cuidar dele como um nada. Olhe o crucifixo e entenda o que é pecado. Não dá para cuidar de um câncer como se fosse uma “doencinha” qualquer; o mesmo ocorre com o pecado: não podemos “dar moleza” a ele. 

 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1,9).

Há pessoas acostumadas com o pecado, e vão tocar e cantar nas Santas Missas, mas é preciso combatê-lo (o pecado) como se combate o câncer e a Aids.


Fraternalmente
Frater Luiz Francisco, sjs


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

O que é Ministério de Música?

O Ministério de Música é um instrumento de Deus posto a serviço da comunidade para atrair os homens.



Seu principal propósito é administrar o Amor, a Palavra e o Espírito de Deus ao seu povo. Com a música e o canto se pode evangelizar, ensinar, inspirar, alentar, profetizar, e é vital na adoração a Deus; por isso, o Ministério de Música deve receber uma atenção cuidadosa.

O que é o Ministério?

O Ministério da Música é, em si, a alegria das assembléias. As pessoas gostam de cantar e Deus gosta que elas cantem, porém, é algo mais que entoar um canto, por mais bonito que este seja, é ver o Espírito de Deus amando e formando o homem, transformando-o em criatura nova, moldando-o à imagem de Jesus Cristo. Com os cantos, Deus chega ao coração humano para falar-lhe e atraí-lo para Ele; Deus usa os cantos para dar consolo, esperança, gozo, amor e paz. E o homem usa o canto para dar-lhe glória, louvá-lo, para agradecer-lhe, pedir-lhe que, como Ele, outro Deus não há.



Um Ministério de Música é formado por pessoas que:
- encontram-se com Deus;
- converteram-se a Ele;
- freqüentam os sacramentos;
- conhecem a Palavra de Deus;
- dão testemunho de vida;
- vivem uma relação pessoal com Deus, na oração e com os homens na comunidade;
- formam Igreja;
- possuem inquietações musicais;
- encontram seu serviço neste Ministério.

Há, nas comunidades, muita gente que Deus chamou para este serviço, que resistem a Ele, que sabe ser por força do compromisso, logrando com isso um pobre crescimento espiritual e um sofrimento, porque não vêem, claro, não obedecem ou não entendem qual é a vontade de Deus para eles. Além disso, pelo atrativo deste Ministério, sua simplicidade e sobretudo sua projeção nos grupos de oração faz com que um grande número de pessoas se aproximem dele (em especial jovens), para expressar com cantos o que o seu coração sente.

Normalmente se apresentam duas características fundamentais naquele líder que dirige este ministério: Uma é a espiritual e a outra, a musical. Estas duas características podem se apresentar numa mesma pessoa, ainda que não seja de todo necessário, já que existem ministérios que têm dois dirigentes ou cabeças; um dirige a questão espiritual do grupo, enquanto que o outro dirige a musical.
O líder deve apresentar claramente a visão do Senhor para o grupo, seus propósitos e suas metas. O cabeça do grupo deve cuidar também dos membros de uma maneira individual, ajudar a cada pessoa a amadurecer e a ser um membro que contribua. O líder deve elevar a expectativa de todos, levá-los a um aprofundamento espiritual, ajudá-los a manter o entusiasmo no que diz respeito ao serviço do Senhor. Se o líder é profundo em sua relação pessoal com Deus, o Ministério de Música ver-se-á acrescentado em seu serviço.

A piedade, a confiança, a simplicidade e a alegria são dons que não devem faltar ao dirigente.
O líder do Ministério de Música deve buscar a ajuda e submeter-se às decisões feitas por outros líderes, o Conselho Paroquial e o sacerdote, assim como deve estar aberto às sugestões dos membros do grupo. Isto ajuda a evitar que se vanglorie e que se sinta dono de "seu ministério". Se o líder se submete a outros líderes, crescerá em humildade e serviço, e chegará à conclusão de que o que possui não é seu, mas de Deus. Aprenderá a não extinguir o Espírito, sendo instrumento dele.

O dirigente se encarregará de guiar musicalmente o grupo; escolhendo convenientemente os cantos e a música que se expresse, afetará o crescimento dos que recebem a mensagem. O dirigente fomentará o estudo musical no grupo, por meio de ensaio. A paciência é um dom indispensável para realizar este trabalho: O ministério é o reflexo de seus ensaios. Renovará apropriadamente o repertório com cantos novos inspirados pelo Espírito Santo. Não esquecerá aqueles cantos que sejam tradicionais ou formem parte vital de cada um. Partilhará novos cantos com outros Ministérios de Música.

Poder-se-ão usar todos aqueles instrumentos com os quais se louva o Senhor (Sl 150). Por outro lado, se evitarão aqueles instrumentos que desviem a atenção dos que oram.

Por mais belo que seja o som de um instrumento musical, sua principal função é e será acompanhar a voz do homem, não sobrepujá-la. Evitar que o som instrumental demasiado forte abafe as vozes. Também se deve evitar que um instrumento abafe outros.



A função dos músicos é a de reforçar o trabalho do dirigente, possibilitando a rápida aprendizagem dos cantos. Sua postura é a de refletir Deus e não distrair a atenção do assistente e as celebrações.
Entre o coral e o dirigente deve haver tal comunhão que não se precisa de muitas palavras para comunicar-se. Nada mais comovedor que a voz do cantor no templo. Esta música não é somente adorno. Quando o cantor expressa sua fé, chega à essência do culto, do louvor a Deus. Seu canto amplifica o significado das palavras e é uma apaixonada expressão de fé. O canto deve chegar ao coração de Deus. É o cantar do nosso coração ao coração de Deus.

A função do animador é a de mover e animar tanto a assembléia como o próprio grupo. Sua participação sempre alegra, ajuda a que todos louvem a Deus. É elemento fundamental de unidade no grupo.

Os técnicos se darão à tarefa de manter em ótimas condições a equipe e instrumento musicais. Estudar e analisar os lugares onde o ministério se apresentará com a finalidade de adaptar a equipe à acústica de cada lugar.

Publicado originalmente em

"Alabanza" - nº 85 - David Pimentel

(Extraído do Blog: http://musicaore.blogspot.it)
Fraternalmente
Frater Luiz Francisco, sjs

Músicos em Ordem de Batalha

Por Padre Jonas Abib



Não se pode mais brincar de Ministério de música. Não se pode brincar com violão, teclado, bateria, microfone, como se eles estivessem nas mãos de meninos e meninas.
Se você brincou até agora, deixe-se tocar pela contrição do Senhor. Deixe-se penetrar pelo arrependimento que o Senhor lhe dá, porque você brincou com uma coisa santa, brincou com armas de guerra, com almas. Você brincou com a confiança que o Senhor depositou em você e no seu grupo, no seu Ministério de música e na música cristã.
Mas, agora, você pode dizer ao Senhor: "Perdão, Senhor, estou arrependido. Sim, Senhor, me ponho no chão como Davi: jogo poeira e pó sobre a minha cabeça, porque errei, Senhor, porque pequei, brinquei com algo santo, Senhor. Brinquei com a música católica, com a música de guerra, Senhor. Brinquei com a música que existe para salvar almas; me exibi pela música; me servi dela como degrau para subir, para aparecer. Misericórdia, Senhor!"


Padre Jonas Abib - Fundador da Comunidade Canção Nova

Livro "Músicos em Ordem de Batalha"

Deixemo-nos conduzir pelo Senhor e que o que façamos seja no Amor! 

Fraternalmente!
Frater Luiz Francisco, sjs

terça-feira, 8 de outubro de 2013

És Majestade, Senhor

Preghiera:


Senhor, tu és a fonte e o fim de todo o Louvor! Ao som do teu precioso Nome toda a Criação se alegra, se completa, encontra o seu fundamento, o coro dos Anjos e Arcanjos se deleitam em cânticos espirituais, hosanas cantados melodiosamente no mais alto dos céus e com eles todos os santos cantam a grandeza da tua Única e Grande Obra de Salvação. Nós nos unimos, ao seu som, com nossas harpas e nossas vozes, cantamos o Hino de nossas vidas, movidos pelo Dom do teu Espírito que nos preenche, nos aproxima, nos renova, nos cura, nos firma em passos fecundos, queima nossos corações e nossas inspirações mais profundas, fazendo-nos ministros do Teu Louvor. Tu és Rei, Rei de todo Universo, Digno de toda Honra, Louvor, Glória e Poder para sempre, sentado no trono de nossos corações. Cantamos o teu Louvor, cantamos o Teu Nome, cantamos a nossa vida transformada, resgatada e consumida na chama do teu Amor, unimos as vozes e os corações para declarar-te: Jesus, recebe o nosso Amor, a nossa consagração, a nossa humilde oferta que se une, que sobe como incenso, e que revela o somos!


És Majestade, Senhor
(Frater Luiz Francisco, sjs e Fernando)
* * *
Senhor, em tua presença eu quero estar
E adentrar os teus átrios só pra te adorar.

A ti a Honra e o Louvor,
a Glória e o Poder para sempre
Estás sentado  no Trono, 
és Majestade, Senhor!
A ti a Honra e o Louvor
a Glória e o Poder para sempre
Estás sentado  no Trono, Jesus.
* * *
( Composta em 04 de Novembro de 2012 - Canção Nova, Cachoeira Paulista/SP 
no VII Kairos Salvista)




Fraternalmente!

Frater Luiz Francisco, sjs




sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Uma histόria de Louvor

Padre Gilberto Maria Defina, sjs
(Fundador da Fraternidade Jesus Salvador)

Às vezes ou muito constantemente me vejo simplesmente maravilhado pela maneira como Deus quis manifestar a Obra Salvista por meio do Padre Gilberto. Não tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente, não toquei ou beijei suas mãos, não participei de Missas com ele, suas homilias também não escutei e não chorei a sua morte naquele Dezembro de 2004, porém, eu também tenho uma história com o Padre Gilberto e essa se chama Louvor de Deus. 
Tudo o que hoje contemplamos e reconhecemos como fruto da nossa Obra Salvista, fui a custo do sacrifício dele, da fé, da coragem e generosidade com as quais ele abraçou o Projeto de Deus. Eu sou muito grato a este homem, por tudo o que ele fez por mim e por todos os meus irmãos salvistas, minha vida simplesmente é chamada a ser uma continuidade no Carisma que um dia ele abraçou como Vontade de Deus para a FJS.

Sabemos que o nosso conhecimento, de um modo geral, possui algo de muito subjetivo, ou seja, eu toco (de algum modo) naquilo que estou conhecendo, faço a experiência, assimilo e tomo como “existente” aquilo que se torna parte de mim. 
Acredito que no caminho vocacional é bem diferente, porque, ao falar de conhecimento de um carisma, nos deparamos com o “auto-conhecimento”. Não estamos conhecendo somente algo que está fora de nós mas dentro também. Em meus quatro anos e meio como seminarista religioso, eu posso afirmar que esse longo caminho é de mão dupla, onde, ao mesmo tempo em que eu conheço o carisma, estou me conhecendo e, olhando tantas e tantas vezes para a minha história pessoal, na Luz do Espírito, descubro sinais do Louvor de Deus. Se me identifico totalmente a um determinado carisma, de modo que, não só a nível de conveniência mas de doação, de participação, vejo que ele é uma resposta de Deus para a minha vida, concluo que, vivendo-o estou me realizando como homem, como ser humano, como filho de Deus.

Lembro-me de um professor de Filosofia que, numa de nossas aulas, disse que não nos passaria informações ou opiniões e sim “conhecimento” e por isso, necessariamente, nós deveríamos fazer o mesmo percurso dialético até o fim. Esse é o trabalho do Mestre: conduzir os seus discípulos como filhos, para que esses não vivam de receitas prontas, mas saibam caminhar. Assim fez Jesus com seus Apóstolos, com gestos, palavras, palavras repletas de sentido e vida. Assim nos fez Padre Gilberto! Para nós salvistas, o exemplo já nos foi dado.

Um homem dependente de Deus, dócil, firme e generoso. Ele, de espiritualidade profunda, nos ensinou que o Louvor de Deus não é euforia, mas antes, portadora de fecundidade. Quando os salvistas não tinham muito, pastorais, padres, quando não esperavam muito de nós, ele acreditou, dependeu, esperou, sofreu, deu a vida, profetizou sem medo que nós iríamos pelo mundo anunciando a Salvação, esta Fé o fez um grande semeador que lançou pelo campo do mundo sementes que, a seu tempo, dariam frutos, trinta por um, sessenta por um, cem por um. E de fato deram muito frutos!

No entanto, ao ler essas linhas, poderíamos pensar no Padre Gilberto como um homem vigoroso e forte e que fato ele o era, porém, ele viveu, uma grande parte de sua vida, em meio a grandes doenças, uma das quais o levou a morte; era um homem debilitado, em vários aspectos; já nos ultimos anos de sua vida estava numa cadeira de rodas, sentindo dores horríveis, carregando sua cruz sem jamais pronunciar uma única palavra de murmuração, abraçando-a por amor a Jesus. Em todos esses momentos, Padre Gilberto nos ensinava como deve ser o salvista hoje. E aqui nos deparamos com o Mistério da Cruz do Senhor. Sou grato a ele, muito grato, pelo sim, pelo amor com que ele suportou tudo, por meio dele encontrei o meu lugar, encontrei a minha casa.

Não existem riquezas que possam superar o terouro escondido na Cruz, é um verdadeiro brilho que ofusca os olhos de nossa razão, é o meio por onde nos sentimos um com outros, por meio da qual aprendemos que amar é dar a vida pelo outro, um amar simples e verdadeiro. O Esposo de nossas almas na cruz por nós, mostrou que o Amor não tem fim e nem mesmo a morte pode vencê-lo. Padre Gilberto cantou este hino com a vida e nos ensinou que o Louvor não pode acabar. O salvista deve declarar para o mundo que Amor venceu a morte por meio dos seus louvores. Para nós que hoje levamos a nossa cruz, podemos nos achar indignos de tamanha graça e incapazes de descrever esse profundo mistério de Amor e cantar também nós o nossos louvores, no entanto se aprendermos as belas e profundas lições do nosso fundador e transformá-las em vida responderemos também nós ao Senhor: “Sim, Senhor, eu posso descrever o teu Amor, pois eu aprendi a viver para o Louvor. O Louvor nos ensina a viver para o Amor e do Amor.

Uma história de Louvor
Frater Luiz Francisco, sjs e Fernando
* * *
Como descrever o teu Amor, Senhor
como decifrar uma história de Louvor?
Que na Cruz se fez Salvação por mim,
nem a morte viu desse Amor o fim!

Nem as riquezas poderão superar
o tesouro escondido na Cruz
O seu brilho ofuscou-me o olhar,
mas sua grandeza me ensinou amar.

Eu posso descrever o teu Amor, Senhor,
Pois eu sei viver para o teu Louvor.
Abracei a Cruz, viverei assim
nem a morte vai separar-me de Ti.
* * *

(Seminário Nossa Senhora de Pentecostes – 16 de Outubro de 2012)



Fraternalmente!
Frater Luiz Francisco, sjs

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Musical "Una voce nel deserto" (San Giovanni Battista)

No dia 17 de Agosto de 2013, os membros da nossa Paróquia São João Batista de Gizzeria (Itália) realizaram um belo musical para o qual se preparam durante dois meses intensos. O Musical retrata a realidade atual da nossa pequena cidade, no meio da qual se conta a belíssima história do Precursor do Salvador João Batista. O cenário italiano aos poucos dá lugar a outros cenários antigos, o quais se mudam acompanhados de belos ritmos com o auxílio da dança e de belas canções da Igreja Catolica representada na Italia, canções do Rinnovamento Nello Spirito (RCC) e de grandes autores como Francesco Butazzo, Fabio Baggio e Daniele Ricci.

Eis algumas fotos.

Cartaz oficial
Maria e Isabel

Benedetta Sirianni (Maria)

Azzurra Aiello (Isabel)

Gianmarco Falvo (João Batista)
Pe. Moisés (Herodes)
Elena (Herodíades)

Viviana Aiello (Salomé)

Gianmarco Falvo (João Batista)






Emanuele Guzzo (Jesus)



Nossos jovens da Banda Musical
Benedetta e Frater Luiz Francisco, sjs




O Grupo de Jovens da Par. San Giovanni



Patrizia Pallone







Eis uma pequena parte da grande família de Gizzeria, um muito obrigado a todos os jovens, adultos e crianças, instrumentistas e coro por todo empenho e pela perseverança incansável, vi voglio bene!

Fraternalmente!
Frater Luiz Francisco, sjs

terça-feira, 16 de julho de 2013

Oração do Músico

Senhor, Jesus Cristo, 
somos notas diferentes na mesma pauta do Reino de Deus.
Nós Te louvamos por este tempo de pausa, de silêncio.
Lembramos que a quietude de Tua mãe, Maria, 
permitiu que ela respondesse "sim"!
E a Canção se fez gente, e habitou no meio de nós (Jo 1,14).
Temos timbres diferentes, 

e exatamente por isso podemos cantar 

na trinitária harmonia dos acordes da fé, da esperança e do amor.

Que possamos unir nossas diferenças

 para que a canção seja mais santa e mais bela.
Sabemos que na vida existem acidentes,
mas não nos deixes cair na desafinação.
Que possamos ouvir a voz uns dos outros, 
seguindo as tuas orientações e movimentos, 
nosso Maestro Maior!
Alerta-nos para que saibamos obedecer os sinais de expressão: 
desde o pianíssimo e oculto serviço da composição, 
até à fortíssima visibilidade de nossa canção 
nos Meios de Comunicação.
Acima de tudo, nós Te pedimos: 

lembra-nos que a clave é quem dá o nome, 

a altura e o significado de tudo o que cantamos.

E a nossa clave és Tu, 

Sol Nascente, Luz do Alto, 

que veio nos ensinar a profetizar pela canção, 
com os olhos para o alto e com os pés firmes no chão.
De todas as verdades, És o supremo cantor.
Senhor Jesus, 
nossa boca cantará ao ritmo do Teu coração.
Unidos cantaremos a Tua eterna canção de Amor.
Amém!

(Pe. Joãozinho, scj)




domingo, 14 de julho de 2013

Martin Valverde

Martin Valverde é cantor católico de música latina, canta em espanhol e em português. Natural da Costa Rica, formou-se numa escola de violão clássico em São José e no conservatório da Universidade da Costa Rica. Em 1979 ingressou na Renovação Carismática Católica e participa desde a década de 1990 em diversos eventos internacionais organizados pela Igreja Católica, Valverde se apresentou em centenas de concertos e produziu uma vasta obra de álbuns, vídeos e livros.

Vale à pena assistir o video... Belíssima canção e forte testemunho!



Belíssimo testemunho


Graças, Pai (Martin Valverde)

Graças, Pai, hoje venho te dar 
e prostrar-me aos Teus pés
somente para agradecer,
somente para dar-Te graças
pois não encontro outras palavras em meu ser
.

Graças, Pai, sei que Te fiz chorar
por ser um mal-agradecido, 
por não haver Te obedecido
.
Mesmo assim me tens amado, 
não me tens abandonado,
permaneces ao meu lado, 
venho agradecer.


Graças, Pai, por amar-me numa cruz 
com amor incomparável em Teu Filho Jesus.

Graças, Pai, por Teu amor e Tua bondade, 
por Tua força e amizade
, 
por ser um Pai leal, sempre leal.
Graças, Pai, pelos pequenos e belos detalhes, 

por cada coisa que me destes, 
por cada coisa que me negaste.

Mais que isto, graças, Pai, 
por Ti mesmo e pelo que És
, 
por Ti mesmo e como És, venho agradecer.


Graças, Pai, por amar-me numa cruz, 
com amor incomparável
 em Teu Filho Jesus.

Graças, Pai, por Teu amor e Tua Bondade, 
por Tua força e amizade, 
por ser um Pai leal, sempre leal

Graças, Pai, pelas dores e alegrias, 
por estar sempre ao meu lado, 
por Teu grande Amor, meu Senhor
.

Graças, 
Pai... 
Graças, Pai... 
Graças, Graças, 
Graças




Fraternalmente.
Frater Luiz Francisco, sjs